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terça-feira, 20 de setembro de 2016

ÁRVORES

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completou 36 anos em 2016. Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.brhttp://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br


Sempre é Dia da Árvore, e precisamos comemorá-la todos os dias, porque ela representa a vida neste nosso planeta tão maltratado. E eu volto ao assunto sempre, mas hoje é porque está aí a data comemorativa que inventaram para não esquecermos da sua importância: 21 de setembro. E também porque no dia 23 começa a primavera, a estação mais bonita, quando as árvores se vestem, de novo,  de verde e de cores.
Como eu já disse e digo sempre, eu gosto de árvores. E parabenizo a todas elas, que nos dão tanto, a todos nós, limpam o ar que respiramos e nós cuidamos tão pouco delas...

Que não nos lembremos de refletir sobre o valor das árvores em nossas vidas apenas num dia do ano reservado a elas. Precisamos nos conscientizar que sem elas, não sobreviveremos neste planeta que já foi mais azul. Se não protegermos nossas matas, nosso verde, a água desaparecerá e tudo virará deserto. E a vida não resiste em desertos.
E além disso, da preocupação com o verde do nosso planeta e  com a água que não pode faltar, ando preocupado porque o ipê da minha rua, majestosa árvore que sempre floresceu lindamente, nosso sol particular que deveria estar iluminado, irradiando luz por todo o bairro, está triste, sem folhas, sem nenhum botão de flor. Achei que tinha visto, outro dia, alguns botões começando a despontar na ponta de algum galho, mas nada. Espero que a árvore, a mascote da nossa rua, não esteja morrendo, como os pés de jacatirão ao lado de um grande supermercado, que estão secando um a um.
Há um outro pé de ipê na mesma rua, menor, e ele não está fechado de flores, mas está florescido, humilde e tímido, jogando um pouco de luz por nossos olhos adentro. Hoje, quando passei por ele, lembrei da viagem que fiz, no final de semana, para o norte do nosso Estado catarina. No caminho e nas cidades visitadas, grandes concentrações de luz, belíssimos ipês carregados de flores. Este ano ele não estão florescendo tanto como no ano passado, mas sempre é um espetáculo grandioso.
A minha amiga Urda, pra completar, me enviou um apresentação de fantásticos ipês amarelos, brancos, roxos, vermelhos, rosa, um mais belo que o outro. Nem sabia que eles tinham tantas cores diferentes.
Então, querido leitor, onde quer que esteja, saia à rua e procure na sua cidade, que com certeza encontrará uma ilha de sol faiscando luz pra você. Olhe para o chão, também, que deverá encontrar um tapete de luz a seus pés, o que indica que um ipê amarelo floriu.

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