Por Luiz Carlos Amorim - Escritor, editor e revisor, Fundador
e presidente do Grupo Literário A ILHA, com 35 anos de trajetória, cadeira 19
na Academia SulBrasileira de Letras. http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br
A primavera está quase
no fim, o verão está chegando. O calor está aumentando, as chuvas também, e as
flores do jacatirão nativo já explodiram em cores e até o manacá-da-serra, o
jacatirão de inverno, ainda está florescido, em sua segunda ou terceira
florescência. Fui, há poucos dias, para o norte do Estado e vi as matas à beira
das rodovias em Joinville, São Francisco, Joinville, Corupá, Jaraguá do Sul,
ponteadas por várias ilhas de vermelho. São os pés de jacatirão nativo, que
começaram a florescer no início deste mês de novembro e vão até janeiro, espalhando
matizes de vermelho por todos os caminhos, por encostas e montanhas.
É a natureza anunciando o verão, enfeitando nossos dias mais quentes e avisando que o Natal e o Ano Novo estão próximos. Que a festa maior da cristandade está chegando, que um Menino mágico vai nascer para nós mais uma vez e, por isso ela, a natureza, começa a festejar bem cedo, para que não esqueçamos de festejar também. Para que não nos esqueçamos de dar as boas vindas ao Menino que vem para o nosso renascimento.
A simplicidade e a singeleza do jacatirão, que traduzem toda a natureza que nos cerca, não lhe tiram a beleza e a importância de ser ele o arauto do Menino de Belém, que nos dá o supremo privilégio de nascer em nossos corações em mais este Natal.
Algumas pessoas, cegas de coração, olham mas não veem o jacatirão florido, a sua belíssima florescência. Não veem também o ipê, que acabou de florescer, iluminando nossas ruas com ilhas douradas e o chão com tapetes de luz. Essas pessoas não veem também os jacarandás, que, nesta época, estão carregados de flores azuis e colore praças e jardins, espalhando céu pelo chão e pelo verde, ao mesmo tempo que o jacatirão tinge as matas de vermelho.
É a natureza anunciando o verão, enfeitando nossos dias mais quentes e avisando que o Natal e o Ano Novo estão próximos. Que a festa maior da cristandade está chegando, que um Menino mágico vai nascer para nós mais uma vez e, por isso ela, a natureza, começa a festejar bem cedo, para que não esqueçamos de festejar também. Para que não nos esqueçamos de dar as boas vindas ao Menino que vem para o nosso renascimento.
A simplicidade e a singeleza do jacatirão, que traduzem toda a natureza que nos cerca, não lhe tiram a beleza e a importância de ser ele o arauto do Menino de Belém, que nos dá o supremo privilégio de nascer em nossos corações em mais este Natal.
Algumas pessoas, cegas de coração, olham mas não veem o jacatirão florido, a sua belíssima florescência. Não veem também o ipê, que acabou de florescer, iluminando nossas ruas com ilhas douradas e o chão com tapetes de luz. Essas pessoas não veem também os jacarandás, que, nesta época, estão carregados de flores azuis e colore praças e jardins, espalhando céu pelo chão e pelo verde, ao mesmo tempo que o jacatirão tinge as matas de vermelho.
E é preciso olhar e
ver, como bem disse Cecília Meireles, em A Arte de Ser Feliz. Somos filhos da
terra, como as árvores, como os animais, irmãos gêmeos da natureza. E
precisamos amar e respeitar as árvores, o verde, porque sem eles não seríamos
nada. As árvores nos fornecem madeira, nos fornecem alimentos, purificam o ar
para nós, seres humanos. E enfeitam o mundo, com as suas cores, para
lembrar-nos que o Natal está chegando, que um novo ano vai começar. Portugal
tem a sua árvore de Natal, o azevinho. Nós temos a nossa árvore de Natal, o
jacatirão.
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