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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

PROFESSORAS E ESCRITORES

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br

Lendo a crônica de hoje do Marinaldo, de Joinville, no Anexo, lembrei-me da minha primeira professora, dona Elizabeth, que contava uma história quando a aula começava e dava todas as matérias em torno da história contada, sem que a gente nem percebesse que estava estudando. E lembrei também da minha professora de Português, na faculdade, a dona Ivoninha, uma das melhores professoras que conheço.
Escrevei um e-mail para o autor, parabenizando, porque acho que quando o escritor é bom, a gente tem que dizer: “Rapaz, sua crônica de hoje está belíssima. Não que as outras não o fossem, aquela da contação de histórias para os velhinhos do Ancionato Bethesda também me encantou, e outras mais. Mas a de hoje me conquistou porque fala de uma professora Ivone. E eu tive uma professora Ivone, quando fiz Letras aí na Univille, uma criatura fantástica que me fez gostar de gramática. Ela era baixinha mas gigante ao mesmo tempo, um doce de professora que sabia como fazer a gente gostar de escrever com correção. Nós a chamávamos de dona Ivoninha, não sei se ela ainda dá aula, mas deve morar aí em Joinville no sul da cidade, no bairro por volta da estação ferroviária, na direção que desce para o Guanabara. Parabéns pela sua lavra”
E ele me responde: “Muito obrigado; O senhor não sabe, mas foi um dos responsáveis por hoje eu ser um escritor, porque poeta sempre fui;Na época do varal literário, na Praça Nereu Ramos, escrevi um soneto e levei para o senhor ler, e aprovado então, pude expor, ainda criança, entre os "adultos" daquela praça;Hoje tenho quatro livros publicados, uma coluna numa revista e ainda, tenho a satisfação de ser cronista do Jornal A Notícia;Eu hoje trabalho na Biblioteca Pública e no meu contato com os leitores, e ouvintes, digo desse meu início, e falo da sua importância para o meu começo;Tenho lido também seus cartazes espalhados pela Biblioteca Municipal.Parabéns pelos versos.”
Viram que mundo pequeno? Eu não lembrava, mas já tinha reconhecido naquele menino um legítimo representante das letras catarinenses.

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