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sábado, 26 de junho de 2010

E ELE NÃO CALOU A BOCA

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br

E a indignação do público com o mala mor da televisão – “Cala boca, Galvão” – que proliferou no Twitter, com o início da copa, virou brincadeirinha. Conseguiram desvirtuar a manifestação de telespectador contra o intragável Galvão Bueno, “narrador” dos jogos da copa. A multiplicação de postagens com o bordão foi tão grande que repercutiu lá fora, com os gringos querendo saber o que significava.
Então brasileiros engraçadinhos, lá fora e aqui no Brasil inventaram histórias, transformando, por exemplo, Galvão em um pássaro raro, o que acabou anulando o objetivo dos protestos, que era de fazer ver que o cara realmente é chato pra caramba, e além de chato é burro, fala um monte de abobrinhas.
É uma pena, pois as aparições dele poderiam diminuir, se levassem em conta o descontentamento do público. Assium, muita gente vai continuar não vendo os jogos pela Globo, onde o “narrador” está, sempre, migrando para outros canais. A emissora deve considerar que o público está gostando porque sintoniza seu canal, mas a verdade é que em muitos lugares, pelo Brasil, só há o canal deles para ver os jogos, então não é questão de escolha. Quem pode escolher, quem não depende só da TV aberta, escolhe outro canal, com certeza.
No final de contas o “narrador” acabou virando alvo da atenção da mídia, dando-lhe mais visibilidade, mas o que o bordão, já antigo, quer, é que o amigo cale a boca, mesmo, que pare de dizer asneiras. Se ele não for tão burro, vai entender que, de qualquer maneira, mesmo que tenham tentando transformar ele em celebridade, ele pagou um tremendo mico e está provado que o público telespectador gosta muito mais dele de boca fechada. Que o público prefere aguentar as vuvuzelas do que o seu Magdo Bueno.

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